Imagine se alguém tentar falar de
você só visando seus atos errados do passado ou até mesmo atitudes do presente.
Você acredita que as pessoas que ouvirem vão ter a verdadeira ideia de quem
você é? Você seria visto como uma pessoa de bom caráter.
Então,
não é difícil criar a imagem de uma pessoa, conforme quem está falando deseja
que ela pareça. Quando falamos de mídia (televisão, internet, jornais,
revistas, isto tem um efeito incrível e determinante.
É possível, eu esquecer de coisas positivas que aconteceram
comigo, no meu bairro, com alguém da minha família, após diversas afirmativas
negativas sobre estes acontecimentos. Por exemplo você passa há 20 anos em um
determinado local, em certa ocasião acontece um acidente. Parece que aquele
local é um ponto de risco para acidentes.
Temos muita facilidade de fixar informações que são
estrategicamente inseridas em nosso rol de informações, principalmente
negativas. A pior parte disto é que não fazemos uma análise crítica para
avaliar a informação.
Eu gostaria de lembrar que sonhávamos com um Brasil em que a
fome fosse combatida em todo país. Queríamos as oportunidades de trabalho para
todos. Há algum tempo atrás o filho do operário não conseguia chegar a
faculdade, não tinha acesso a cursos profissionalizantes e não existia muito
emprego. Lembra disso? Parece difícil esquecer! Mais esquecemos.
Antes desta época não tínhamos estes acessos que citamos e
ainda assim acontecia a corrupção igual a de hoje.
O maior
mensalão já declarado na história de governo, e não
foi noticiado como “mensalão”, foi mostrado pela mídia como uma situação
normal. Do que estou falando? A convocação para a aprovação da reeleição de Fernando
Henrique. Não lembra? E a venda das estatais, lembra?
Você se lembra quantas vezes noticiavam durante o ano “ O
governo se reúne mais uma vez com o FMI para recorrer a dinheiro para pagar
dívidas de governo.” Se esqueceu? O
déficit primário era de 60 bilhões de
dólares e terminou os 8 anos de governo do PSDB com aproximadamente 660 bilhões
de dólares. Outros, como o escândalo PROER, caixa dois de campanha, propinas na
privatização (com a morte do ministro de telecomunicações). Poderá ver outros
em nosso link
de referencia de pesquisa.
Você foi informado disto? Foi ! Mas, já passou e nem se
lembra.
Quanto a candidata que não conseguiu colocar partido, e
sabe-se lá por que ela aceita ser a vice, e depois o candidato morre. Agora ela
é a candidata sem ideologia própria. Faz acordo com um partido que não tem a
melhor forma de estar na política, pois, não tem boas ideias para o país. Já
prestou a atenção nas propostas? Vamos ver algumas:
Dar autonomia ao banco central. Sabe o que significa isto? A
maioria dos brasileiros não sabe. Se ela for eleita vai dizer: eu prometi em
campanha, ou seja, não enganei ninguém. Porém, esta medida é muito técnica, não
dá para explicar tudo, porém, a grossos modos de falar, é o controle dado as
instituições financeiras (banqueiros) e a especuladores financeiros. Hoje, as medidas
de controle financeiro têm que visar mercado produtivo, balança comercial,
(importação / exportação) e outros fatores que muitas vezes é inevitável, uma
ação dura que atinge o crescimento econômico, mas visando este crescimento da
economia a longo prazo. Pode até se pensar no interesse de alguns grupos para
tê-la como presidente, digo, principalmente os banqueiros e os especuladores,
que não geram crescimento do país e nem estão ligados ao mercado produtivo. A
candidata chegou a anunciar o término de direitos trabalhistas e medidas de
desestruturação dos sindicatos. Agora já chegou a dizer que não é bem assim.
Mais uma proposta que parece querer favorecer a empresas e não a trabalhador. Mexer
nos direitos trabalhistas pode ser u
m possível “cala
boca” para o mercado produtivo. Em quem incide diretamente estas duas propostas
de governo desta candidata? Diretamente no povo brasileiro, e no futuro de
nossos filhos. Que filhos? Aqueles que hoje já tem muito mais opções de
trabalho e profissionalização, já conseguem galgar espaços com as elites, com
formação superior. Lembra?
Referencia